sábado, 16 de fevereiro de 2008

Defendendo-se da frustração


O segundo inimigo [do acadêmico em tempos de guerra] é a frustração – o sentimento de que não temos tempo suficiente para terminar as coisas. Se eu lhe disser que ninguém tem esse tempo e que a mais longa vida humana faz de qualquer pessoa, em qualquer área do conhecimento, um iniciante, posso até parecer estar dizendo algo acadêmico e teórico.

Você ficaria surpreso em saber o quão cedo começamos a sentir que a corda é bem curta, que são muitas as coisas para as quais, mesmo na meia-idade, somos obrigados a dizer: “É tarde demais para isso”, ou “Isso não é para mim”. Mas a própria em suas mãos ou não.
natureza nos proíbe admitir esse tipo de experiência. Uma atitude mais cristã, que pode ser alcançada em qualquer idade, é deixar o futuro nas mãos de Deus. E é bom que façamos isso, porque a Deus pertence o nosso futuro, não importa se o deixamos

Jamais confie, seja em tempos de guerra ou de paz, a sua virtude ou felicidade ao futuro. São mais felizes no trabalho aqueles que não levam os seus planos de longo prazo tão a sério e que, a cada instante, trabalham “como que para o Senhor”. Somos encorajados a pedir o nosso pão diário, e nada mais. O único tempo em que podemos cumprir qualquer tarefa ou receber qualquer graça é o presente.

— de The Weight of Glory [Peso de Glória]


"Jamais confie, seja em tempos de guerra ou de paz, a sua virtude ou felicidade ao futuro"

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